Popularidade Macron ainda é FRACA



A popularidade do presidente francês Emmanuel Macron permanece abaixo dos 30% enquanto ele luta contra uma série de problemas políticos, sem grandes mudanças após o incêndio de Notre-Dame, disse uma pesquisa no domingo.

De acordo com a pesquisa do Ifop para o Journal du Dimanche, apenas 29% das pessoas entrevistadas disseram estar satisfeitas com o trabalho que Macron está fazendo, com 69% insatisfeitas.

A leitura de abril ficou inalterada em relação à última pesquisa de março, informou o jornal.

A pesquisa, realizada até 20 de abril, foi publicada no final de uma semana dramática para Macron, que o viu falar ao país sobre os danos causados à catedral de Notre-Dame no incêndio devastador de segunda-feira.

O presidente prometeu reconstruir o marco de Paris em apenas cinco anos, uma meta que alguns observadores consideram ambiciosa demais.

O incêndio também o levou a proferir um discurso planejado para segunda-feira, delineando sua resposta aos protestos de "colete amarelo" contra a desigualdade social que abalou sua jovem presidência.

Com cortes de impostos e outras reformas importantes que devem ser anunciadas, Macron vai realizar a primeira conferência de imprensa formal de sua presidência na quinta-feira.

"A opinião pública está em uma posição de grande espera antes dos anúncios presidenciais", disse Frederic Dabi, diretor geral adjunto do Ifop.

Outras pesquisas de fim de semana fizeram uma leitura ainda menos bem-vinda para Macron, com uma pesquisa da Opionway publicada no sábado dizendo que apenas 27 por cento dos franceses estavam satisfeitos com seu trabalho, a leitura mais fraca de sua presidência.

Mas uma pesquisa da BVA publicada na sexta-feira mostrou que sua popularidade havia subido três pontos, para 32 por cento.

Macron obteve índices de aprovação altíssimos de mais de 60% depois de chegar ao poder em 2017, com base nas esperanças de implementar uma grande reforma na França.

Mas sua popularidade entrou em colapso com o movimento do colete amarelo tirando mais do ímpeto da presidência. A grande coletiva de imprensa de quinta-feira é vista como a chance de Macron recuperar a iniciativa.

No entanto, ele é ainda mais apreciado do que seu antecessor, François Hollande, que deixou o cargo com um índice de popularidade de apenas 18%, segundo o Ifop.

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